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Santiago, Fogo e Brava:  as belezas naturais do nosso arquipélago

O tempo das férias em Cabo Verde, este clima único, compensa-nos do vazio, do desgaste e desconforto que, sobretudo os que estamos em países de clima gélido, se vai acumulando em nós. É o sol, o mar, a calmaria das nossas ilhas, a beleza singular das nossas paisagens: as montanhas, as praias, as ribeiras… provocam em nós certa sensação de conforto interior, um alento difícil de definir. Tão difícil de definir como a contemplação do pôr do sol num fim de tarde a partir da ilha do Fogo, experiência partilhada com inúmeros turistas à procura de inspiração para a criação...

A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Quinta Parte

...a experiência bi(multi)lingue na literatura caboverdiana remonta ao poeta neo-clássico José Lopes – autor de obras em francês (com destaque para Ombres Immortelles), em inglês e, até, em latim-, passando por João Vário que, no âmbito da obra de toda a sua vida Exemplos, publicou dois livros de poesia em francês, designadamente Exemple Reistreint e Exemple Irreversible, tendo igualmente cogitado, anunciado e preparado, em larga medida, a publicação de dois livros de poesia em inglês, intitulados European Example e American Example, e culminando no poeta modernista e...

A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Primeira Parte

A cissiparidade pátrida vivenciada e praticada pelos nativistas, tanto na sua pugna cívico-política como na sua escrita jornalística e literária, foi assim um marco da sua época colonial caboverdiana e uma marca da sua profícua e poderosa passagem por essa mesma época e do seu específico legado para as gerações vindouras e para as novas gerações das diásporas, todos os dias actualizado num tempo de cada vez maiores exigências e demandas de plena cidadania nas pátrias e terras natais de acolhimento de muitos caboverdiano-descendentes, esses verdadeiros e identitariamente...

O Eixo Sotavento. Uma proposta de desenvolvimento regional*

O Eixo Sotavento deve ser um novo eixo de desenvolvimento que abarca as quatro ilhas de Sotavento visando a integração do espaço humano, do mercado dessa região, promover as economias e em suma o desenvolvimento do interior de Santiago e das Ilhas do Maio, Fogo e Brava, combater as assimetrias regionais e promover a convergência ou seja a prosperidade compartilhada. As ilhas de Sotavento totalizam uma área terrestre de cerca de 1.799 km2, ou seja, cerca de 45% da superfície de Cabo Verde, geram cerca de 59% da riqueza nacional e albergam atualmente cerca de 365.000 habitantes e serão...

Santiago, uma ilha em coma profundo

Como entender que Santiago, a maior ilha do país, onde está sedeada a capital, não ter nem melhor porto nem melhor aeroporto do país. Em que país do mundo é que as piores infraestruturas ficam na capital? Ou que as melhores estão fora da capital? A propósito do porto, há dias ouvi da boca de um alto responsável da Enapor que a ilha do Maio vai ter brevemente uma gare marítima de 3ª geração. Fiquei orgulhoso e aplaudi, mas interroguei: e Santiago que a sua gare ainda está longe da 1ª geração? Não vou falar da ausência de um Instituto para a formação em ciências...

Feira vai abrir uma nova perspetiva para o setor privado e o Investimento Direto Estrangeiro da República Checa em Cabo Verde  

Assim fala Mónica Sofia Duarte, a promotora da feira Checa em Cabo Verde, sob o lema “Cabo Verde como a “Porta dos Empresários checo em Africa”, prevista para acontecer entre os dias 22 e 24 de setembro, na cidade da Praia, concretamente nas instalações da FIC, das 9 às 20 horas. Vão ser 30 stands de expositores checos e cabo-verdianos. Nesta entrevista exclusiva ao Santiago Magazine, a fundadora e vice-presidente da Câmara de Comércio Checo-Caboverdeana explica o essencial do evento, e aconselha o governo no sentido de promover “o aprimoramento da parceria comercial de grande...

Autarca de Ribeira Brava pede plano para salvar centro histórico com quase 300 anos

A Ribeira Brava, ilha de São Nicolau, uma das mais antigas vilas cabo-verdianas, aguarda há vários anos pela elaboração do plano de salvaguarda que permita conservar aquele centro histórico, com quase três séculos, protegendo-o da pressão urbanística.